O Fluminense oferece uma visita à sua sede, em Laranjeiras, que é um verdadeiro passeio pela rica e centenária história do clube. O FluTour funciona de segunda a sexta-feira, às 10h, 12h, 14h e 16h; e aos sábados, domingos e feriados, às 10h, 11h, 13h, 14h e 15h. O valor é de R$ 30, com guia do clube e acesso à Sala de Troféus, Salão Arnaldo Guinle e Estádio Presidente Manoel Schwartz. Existe, ainda, a opção de visita somente à Sala de Troféus, sem guia do clube, pelo valor de R$ 20.
A entrada é gratuita para sócios, crianças de até 5 anos, portadores de necessidades especiais com acompanhante e guias de turismo. Estudantes, menores de 21 anos, idosos a partir de 60 anos e professores da rede pública pagam meia-entrada. Em caso de dúvidas, envie um e-mail para flutour@fluminense.com.br.
O FluTour começa pela Sala de Troféus e prossegue pelo Salão Arnaldo Guinle, o Salão Nobre do Fluminense, com seus vitrais franceses, lustres de cristal e afrescos, originais de sua inauguração, em 1920. Depois, o passeio chega à Tribuna de Honra e à Arquibancada Social do Estádio Presidente Manoel Schwartz. Na sequência, o público é direcionado ao vestiário e ao gramado, onde há a possibilidade de realizar uma cobrança de pênalti. Tais locais ficam sujeitos à disponibilidade.
Por fim, o visitante conhece a Ata de Fundação do Fluminense e os bustos de grandes personagens tricolores, como Nelson Rodrigues, Castilho, Oscar Cox, Preguinho, Arnaldo Guinle e o Casal 20, de Assis e Washington.
No início da Sala de Troféus, imagens de todos os presidentes são exibidas em um porta-retrato digital. Logo depois, o visitante se depara com um imenso pôster de um dos primeiros times do Fluminense, de 1904, que usava o uniforme branco e cinza, e também com a primeira bandeira da história do clube, nas mesmas cores. Na galeria de memória, ele encontra personagens e fatos marcantes, como a viagem de trem a São Paulo do embrião do time que fundaria o Fluminense, além do paletó tricolor que fez parte da primeira remessa importada da Inglaterra, em 1905, restaurado por especialistas do Museu Histórico Nacional. Um painel conta a breve história de Oscar Cox, fundador do clube, e Preguinho, campeão pelo Flu em oito modalidades diferentes.
Mais à frente, na galeria de Gigantes, destaque para Oswaldo Gomes, recordista de títulos Cariocas entre 1906 e 1919 e autor do primeiro gol da Seleção Brasileira; para o “Casal 20”, Washington e Assis; e para Castilho. O local tem ainda o primeiro vídeo da Sala de Troféus, com depoimentos de ex-jogadores e torcedores ilustres.
Seguindo pelo passeio, diversos jogadores que fizeram história estão expostos num grande painel chamado Guerreiros. As imagens de cada um rodam manualmente, exibindo dados, números e uma pequena história de cada um deles pelo Fluminense.
A linha do tempo é a primeira atração interativa. Para percorrê-la, sem tocá-la, basta fazer um movimento com as mãos. O conteúdo pode ser lido também em inglês, assim como nas principais atrações. Um vídeo com imagens e o som da torcida fazem a ambientação da área.
Os técnicos mais importantes, chuteiras e camisas históricas estão na galeria do vestiário, que faz uma homenagem ao folclórico e já falecido roupeiro Ximbica. As mulheres são lembradas na ala de torcedores. Afinal, foi por causa delas que surgiu a palavra torcida, já que descontavam o seu nervosismo nas partidas torcendo as próprias luvas, como bem observou, no Estádio das Laranjeiras, o ilustre tricolor Coelho Netto. O segundo vídeo da Sala mostra torcedores folclóricos, como o inesquecível Careca, que passava pó-de-arroz por todo o corpo.
Mas é num pequeno recinto com vista para o campo, onde funcionava um almoxarifado, que está uma das galerias mais importantes, que conta a história da sede das Laranjeiras por meio de vídeo e maquetes de 1915, 1920 e 1922, quando aconteceram as principais transformações. Responsável pela maioria das mudanças, o patrono tricolor Arnaldo Guinle recebe, nessa instalação, uma homenagem especial. Uma história que se confunde com a história do futebol e do Brasil. Foi nas Laranjeiras que a Seleção Brasileira disputou o seu primeiro jogo em 1914, com gol de Oswaldo Gomes. E é ali que está exposta a bola da partida. Já no estande de tiro, preparou-se para a Olimpíada de 1920, na Antuérpia (Bélgica), Afrânio da Costa, primeiro medalhista olímpico brasileiro e atleta do Fluminense.
A segunda interatividade vem logo a seguir. Um espelho virtual exibe mais de 30 uniformes históricos do Fluminense. Para isso, o visitante sequer precisa encostar na tela.
As exposições temporárias já homenagearam Nelson Rodrigues, a Torcida Mais Bonita do Brasil, retratou a conquista do tetracampeonato brasileiro em fotos, a relação do Fluminense com a Seleção Brasileira e a conquista do Mundial de Clubes (Copa Rio) de 1952.
E, enfim, a ala das taças e medalhas, dividida em: Esportes Olímpicos (com réplica da Taça Olímpica de 1949 e a medalha de prata de Afrânio da Costa); Campeonatos Cariocas (todos os troféus); Categorias de Base; Torneio Rio-São Paulo (lembrado por um painel); Conquistas Internacionais; Outras Conquistas; e as Grandes Conquistas (os quatro títulos Brasileiros, a Copa do Brasil e o Campeonato Mundial de 1952 – Copa Rio), que trazem com os troféus uma foto do time, do personagem da competição, a história e as estatísticas do campeonato.
O passeio pela história termina com mais interatividade. Com o recurso dos sensores de movimento, é possível passar as páginas dos jornais que noticiaram os títulos do Fluzão. E em dois rádios cenográficos, o ouvinte sintoniza as narrações de gols históricos do Fluminense. O material foi cedido pela Rádio Globo e pela CBN. No fim da Sala de Troféus, o visitante ainda tira uma foto num cartão-postal que pode ser compartilhado em suas redes sociais.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Lucas Merçon e Mailson Santana/FFC