Lays lidera e Fluminense tem dupla de centrais no ranking de maiores bloqueadoras da Superliga

Lays, com 42 pontos de bloqueio, e Lara, com 26, destacaram o trabalho do Tricolor no fundamento

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O Fluminense fechou o primeiro turno da Superliga Feminina com quatro vitórias seguidas, totalizando 408 pontos, sendo 70 de bloqueio, nos confrontos. O número demonstra a força do time no fundamento, assim como o ranking de maiores bloqueadoras da competição. Com 42 e 26 pontos de bloqueio, respectivamente, as centrais tricolores Lays e Lara ocupam o primeiro e nono lugar entre atletas de todas as equipes.

Lays, que em sua primeira passagem pelo clube também conquistou este posto, em 2021/2022, falou sobre a dedicação dela e da comissão técnica em relação ao fundamento.

“Ocupar essa posição me traz muita felicidade, orgulho e satisfação. Me dedico muito pra melhorar cada vez mais no fundamento, tanto na técnica como na leitura de jogo. Além disso, o Guilherme (Schmitz) e toda comissão trabalham muito conosco. Quando o time está organizado em relação a bloqueio e defesa, muitas oportunidades de contra-ataque são criadas e isso faz toda a diferença”, disse Lays.

A principal bloqueadora da Superliga teve a opinião corroborada por Lara, capitã das Guerreiras do Vôlei e nona maior bloqueadora da competição.

“O bloqueio é um fundamento difícil, importante, que envolve muita coisa no jogo e que trabalhamos bastante. Para mim, é especial. Não sou uma central tão alta, então sempre desejei me dedicar e aperfeiçoar buscando evoluir na técnica e na leitura das levantadoras adversárias. Estar entre as principais bloqueadoras é uma meta pessoal, então fico muito feliz e quero seguir evoluindo”, disse Lara.

Além de Lays e Lara, o Fluminense conta com a oposta Ariane, com 25 bloqueios, e com a levantadora Pri Heldes, com 18, em destaque. A oposta é a atleta que não atua como central mais bem colocada no ranking, com o 12º lugar, e Pri é a levantadora mais bem colocada, na 21ª posição.

“Um time que bloqueia bem assusta o adversário. A equipe adquire confiança e quem toma um bloqueio não quer tomar dois, três, então tenta sair dessa situação, o que pode mexer com o emocional. Nós trabalhamos muito o fundamento e, com nosso analista de desempenho, estudamos muito os adversário. Acredito que é um combo que está dando certo”, finalizou Lara.

Após fechar o primeiro turno na sexta colocação, com 21 pontos, as Guerreiras do Vôlei voltam à quadra no dia 8 de janeiro (quarta-feira) para a primeira rodada do returno, diante do Pinheiros, às 18h30, no Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim, em São Paulo.