Na manhã desta quinta-feira, no CTVL, o Fluminense entregou a jogadores e funcionários da base cerca de 50 exemplares do livro "Xerém – Guerreiros nascem aqui", lançado em setembro.
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"Xerém é importante para a minha carreira. Fico feliz em ser lembrado no livro. Quero trabalhar e me dedicar cada vez mais para marcar meu nome na história do clube", diz o meia Arthur, do Sub-17. "É um privilégio ser um moleque de Xerém. Sei que é o sonho de milhares de jovens", afirma o lateral-esquerdo Marcos Pedro, do Sub-20.
"Dhaniel Cohen conhece o Fluminense como a palma da mão. É importante retratar o que Xerém, fábrica de craques, representa para o Fluminense, pioneiro em mais um lançamento", declara Daniel Pinheiro, técnico do Sub-16.
A produção, assinada por Dhaniel Cohen e Carlos Santoro, reforça a tradição pioneira do clube, que é o primeiro no mundo a abordar suas categorias de base em uma obra oficial.
"O livro é mais uma ferramenta de divulgação do trabalho realizado em Xerém. Os funcionários vivenciam o dia a dia e fazem a engrenagem funcionar para gerar grandes atletas. Eles são extremamente responsáveis e merecem ser agraciados com a lembrança", conta o diretor da base, Antônio Garcia. "É interessante a iniciativa de entregar o livro para os funcionários, para que eles se sintam, cada vez mais, parte da história. O livro já gerou uma enorme repercussão. Todos estão satisfeitos", revela o vice-presidente Rui Reisinger.
A base do Time de Guerreiros, conhecida por revelar jogadores mundialmente renomados, possui como um de seus pilares a formação do cidadão, como adianta o lema: "faça uma melhor pessoa, que teremos um melhor jogador". Para cumprir a tarefa, o Tricolor aposta no trabalho desenvolvido por departamentos dedicados ao âmbito social.
"Estou há 10 anos no clube. Para mim, é emocionante conhecer a história do período anterior e relembrar a passagem de atletas que se formaram em Xerém e que estão em ascensão no esporte. Para aqueles que estão começando, é maravilhoso ver, no livro, o que eles podem se tornar", diz a assistente social Débora Menezes.
"A história do Fluminense é gigante e importante dentro do esporte brasileiro. É mais do que justo deixá-la registrada, para que os atletas conheçam o legado e ajudem a renová-lo. O livro é uma forma inspiradora de levar os meninos a valorizar o clube. Houve um grande investimento de sonhos e de propósitos para montar a boa estrutura à nossa disposição", completa a psicopedagoga Kátia Magalhães.
Representante do clube na Seleção Brasileira campeã olímpica em Tóquio-2020, ao lado do preparador físico Marcos Seixas e do zagueiro Nino, o médico Marco Azizi projeta a prosperidade da categoria. "É importante ter no Fluminense pessoas que façam o relato histórico para manter viva a história do clube. A partir do passado, podemos ter um presente e um futuro melhores, evoluindo cada vez mais", afirma.
Xerém é, ainda, a casa do Futebol Feminino do Flu, que, desde a reestruturação, em 2019, conquistou três vice-campeonatos cariocas e um título brasileiro, considerando base e adulto. Com a evolução do projeto, Amanda Storck mira seguir os passos do masculino e virar referência na revelação de jogadoras.
"Recebemos meninas cada vez mais jovens para podermos formar em Xerém. Elas se sentem realmente identificadas e abraçadas pelo clube. A forma como o Fluminense trata o Futebol Feminino é única, dentre diversos clubes do país. Ter a nossa história registrada no livro é gratificante", declara.
"O clube pensa no desenvolvimento do ser humano, independentemente de ser homem ou mulher. O Futebol Feminino colocou a nossa camisa em um degrau mais alto. Falo sempre sobre edificar. Precisamos começar com uma estrutura sólida, degrau por degrau. Venho de uma família de tricolores e de mulheres fortes. Ser motivo de orgulho por representar o clube do coração me dá a sensação de dever cumprido. É uma honra ter um pouco da minha história como treinadora e do trabalho construído com as meninas retratadas no livro", encerra a treinadora da equipe adulta, Thaissan Passos.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Marina Garcia/FFC