Após quatro jogos invictos, o Fluminense conheceu, neste sábado (02), a sua primeira derrota em 2019, diante do Vasco, por 1 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília. O técnico Fernando Diniz analisou a partida, explicando as dificuldades criadas pelo adversário. Apesar da derrota, o treinador avaliou o início de trabalho - são cinco jogos até aqui, com três vitórias, um empate e um revés - como muito bom.
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Confira a entrevista coletiva do treinador:
Gramado ruimNão dá pra justificar o resultado só por conta do gramado, mas é claro que atrapalha. Principalmente porque temos uma característica de usar o goleiro e era onde o campo estava mais machucado. Gerou uma insegurança, o que nos fez colocar a bola para frente, fazer ligação direta. Se fosse em um outro estádio, com gramado de melhor qualidade, teríamos optado por outro tipo de jogo em alguns momentos.
Dificuldades impostas pelo Vasco Precisamos de um pouco mais de treino. Você enfrenta um time como o Vasco, em que todos os jogadores estavam marcando em 15 metros, é difícil para qualquer time do mundo. A maior dificuldade foi por conta da proposta do Vasco no segundo tempo. Eles estavam com a vantagem no placar. Mesmo assim a gente conseguiu alguns cruzamentos bem perigosos, tivemos bola na trave. Quando jogamos com essa dificuldade, limitação de espaço, é o tipo de jogo mais difícil que temos que ter. Qualidade técnica ajuda, mais tempo treinando a harmonia de movimentos também, mas sempre vai ser difícil quando você encontra um time que marca lá atrás com muita gente e bem treinado.
EntrosamentoCom o tempo passando, o time tende a melhorar. Vamos ajustando os detalhes que precisam ser ajustados. Principalmente quando encontrarmos dificuldades como hoje, com um adversário muito atrás.
Avaliação dos primeiros cinco jogosA avaliação desses cinco primeiros jogos é muito positiva. Conseguimos implantar um modelo, os jogadores estão muito desejosos de que as coisas deem certo, estão de parabéns pelo que fizeram nesses jogos, inclusive hoje, quando se dedicaram ao máximo para buscar o empate, a virada. O saldo é muito positivo. Estou muito contente com o que os jogadores têm feito. Temos que olhar sempre para os dois aspectos do jogo: o resultado e as coisas que envolvem o jogo. Se a gente olha para o que acontece no jogo além do resultado, a gente consegue, mesmo no dia de hoje, ver coisas positivas que aconteceram com a equipe do Fluminense.
Chegada de GansoNão podemos colocar toda uma coletividade em cima de um único jogador. O Ganso, na minha opinião, é um dos maiores talentos que o Brasil produziu nos últimos 15 anos. Esperamos oferecer condições no Fluminense para que ele consiga extravar esse talento de uma maneira mais perene. Se conseguirmos isso, que é a nossa aposta, o Fluminense dá um salto de qualidade porque ele é um jogador muito diferente da média. Esperamos que isso aconteça. Ele vai precisar de um tempo de adaptação, está um tempo parado, vai voltar a jogar aqui no Brasil. Nesse primeiro momento tem o calor do Rio, uma série de coisas que precisamos prepará-lo antes de estrear em boas condições. Está todo mundo muito contente, foi um esforço imenso da diretoria para trazê-lo. Esperamos de fato que a gente consiga ajudar o Ganso e que o Ganso consiga ajudar o Fluminense.
Copa do Brasil e semi da Taça GuanabaraVamos um jogo de cada vez. Nos preparamos muito para esse jogo com o Vasco, infelizmente teve a derrota. Perdemos o jogo mas saímos com moral. O time jogou, se dedicou, teve chances de vencer. A arbitragem interferiu diretamente no resultado do jogo. Então temos que encrar o River como encaramos o Vasco e depois falamos do fim de semana. Não dá para ficar projetando a semifinal agora. Temos um elenco enxuto e vamos procurar recuperar os jogadores para que em Teresina a gente tenha um time consistente, forte, para encarar o River da mesma maneira que enfrentamos o Vasco, com seriedade.
ArbitragemO lance, em si, já vi na televisão e na minha modesta opinião foi um lance muito mais fácil de ser marcado que o pênalti do Vasco. O lance do Bruno Silva tem um puxão muito claro, a camisa estica, o jogador do Vasco está olhando para a bola, puxa e depois empurra. O juiz estava perto e era um lance muito fácil de ser marcado. O presidente tem todo o direito de se manifestar. Ele está aqui há muito mais tempo que eu. E se é uma coisa que acontece sistematicamente, ele tem todo direito e é uma reclamação mais do que justificável. Quanto ao que vai acontecer, é algo que vamos resolver internamente. A gente ainda não conversou sobre isso.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Lucas Merçon/FFC
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