Exatos cinco meses depois de conquistar de forma invicta o título inédito da Copa do Brasil Sub-17, a Esquadrilha 07 volta ao palco da final em que venceu o São Paulo para escrever um novo capítulo de sua campanha em 2024 contra outro paulista; desta vez, o Santos. A molecada do técnico Felipe Canavan vai a campo às 19h desta terça-feira (01/10), no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), onde abre a semifinal do Brasileirão Sub-17, movida pelo sonho de se tornar finalista do principal campeonato de base da CBF.
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Leia mais: Canavan diz que volta à semi chancela trabalho em Xerém e vê Flu 'no caminho certo'A geração de Moleques de Xerém nascidos em 2007, decidida a marcar seu nome na história do Fluminense, busca inspiração na vitória por 2 a 1 sobre os são-paulinos, quando alcançou o posto de número um do país. Junto aos ensinamentos, a conquista deixou vivos na memória dos tricolores momentos para lá de marcantes.
A linha do tempo da decisão disputada no Dia do Trabalhador, em 1º de maio, conta com desdobramentos dignos de cinema. Os lances capitais vão desde o pênalti que resultou no gol de empate, passando pela defesa que segurou a igualdade no placar, à virada aos 52 minutos, protagonizada por Riquelme Felipe."Lembrança única de um dia que vai ficar para sempre marcado na minha vida e na de todo o grupo. Chego a me emocionar, porque é de arrepiar. Espero dar novamente meu máximo e, se Deus quiser, fazer mais um", contou o camisa 10.
O confronto, até aquele momento, parecia encaminhado para os pênaltis. Mas a última tentativa dos Moleques de Xerém, que passaram a ter um jogador a mais nos acréscimos, mudou o rumo da partida. A jogada concluída por Riquelme Felipe começou em um contra-ataque puxado, ainda no campo defensivo, por Isaque, que àquela altura já havia se tornado artilheiro da competição com seis gols. Ele fez o sexto aos 14 minutos do segundo tempo."Foi um gol muito importante para nossa equipe, em um momento em que a gente precisava daquele levante para conseguir a virada. Vai ser muito especial voltar a um lugar que nos traz essas boas lembranças. Esperamos sair de lá novamente vitoriosos", disse o meia.
Para além dos "protagonistas óbvios", que balançaram a rede, o roteiro traz como personagens "coadjuvantes dos sonhos". A começar por Kaio Borges, lateral-direito que, aos 11 minutos da segunda etapa, acabou derrubado na área ao receber do próprio Isaque passe açucarado para sair cara a cara com o goleiro."Foi um dos nossos dias mais felizes juntos. Todo o grupo estava muito unido naquele campeonato, em um só propósito, de conseguir o título inédito para o clube. Guerreamos até o final, mesmo saindo atrás no placar. Nossa torcida, a gente dentro de campo... Toda a vibração foi incrível", lembrou o Moleque de Xerém.
Quando persistia o 1 a 1, Gustavo Félix ainda mostrou por que coube ao Flu a alcunha de defesa menos vazada do torneio. O arqueiro operou, no fim, mais um de seus milagres, impedindo que o adversário recuperasse a vantagem no marcador."Esse título inédito nos traz muitas lembranças boas. Nosso time propôs o jogo desde o início, mas foi uma partida bastante equilibrada. Vai ser muito bom voltar ao palco da final da Copa do Brasil", garantiu.
Agora, o quarteto outrora decisivo deixa as lembranças de lado e busca conduzir o clube à sua primeira final na disputa nacional desde 2020, quando se sagrou campeão com a Geração dos Sonhos. Os torcedores poderão assistir aos talentos do Time de Guerreiros pelo Sportv ou diretamente do local do jogo. A entrada é gratuita.Texto: Comunicação/FFCFotos: Leonardo Brasil/FFC