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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2018 e embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes de Tráfico Humano, Nadia Murad esteve no Maracanã neste sábado (24/06). A iraquiana assistiu à vitória do Fluminense sobre o Bahia no camarote do clube e foi recebida pelo Mario Bittencourt, que a presenteou com uma camisa personalizada e o livro "Nós somos a história - Fluminense e Seleção Brasileira".
"No Iraque, conhecemos muito sobre o Brasil por causa do futebol. Sei que é um país distante, mas costumava assistir aos jogos com meus irmãos e sei como o futebol leva felicidade para famílias que não têm nada em lugares como o Iraque. Sei muita coisa sobre o Brasil por causa do futebol e estou muito feliz de estar aqui e assistir isso pessoalmente", disse a ativista.
Nadia está no Brasil pela primeira vez para contar sua história e sua luta contra a violência sexual como arma de guerra. Depois de passar por São Paulo (SP) e Porto Alegra (RS), fez questão de vir ao Rio de Janeiro conhecer o Maracanã e Marcelo. Fã do lateral-esquerdo, a vencedora do Prêmio Nobel o encontrou após o jogo e recebeu sua camisa de presente.
"Sou uma grande fã do Marcelo e esta é a primeira vez que o vejo pessoalmente. Estou muito empolgada. O Marcelo é muito importante porque jogadores como ele têm muita influência no mundo. Pessoas do Iraque, do Afeganistão e de muitos outros lugares amam e respeitam muito o Marcelo. Esse encontro significa muito para mim, para minha família e para outros sobreviventes da guerra e da violência sexual", explicou Nadia.
História de sobrevivência e militância
Nadia Murad pertence a etnia yazidi e viu a vila onde morava, no norte do Iraque, ser invadida pelo Estado Islâmico em 2014, quando tinha 21 anos. Os terroristas assassinaram os homens e as mulheres mais velhas, incluindo sua mãe e seis de seus irmãos, e sequestraram as mulheres jovens. Nadia ficou três meses em cativeiro, onde sofreu violência física e sexual.
Depois de três meses nas mãos dos terroristas, Nadia fugiu para um campo de refugiados e, posteriormente, conseguiu asilo político na Alemanha. Livre, passou a viajar dando palestras para chamar a atenção do mundo para mulheres vítimas de violência sexual como arma de guerra.
Em 2016, Nadia foi nomeada embaixadora da Boa Vontade da ONU para a Dignidade dos Sobreviventes de Tráfico Humano e, no ano seguinte, lançou o livro "Que eu seja a última: minha história de cárcere e luta contra o Estado Islâmico". Em 2018, a iraquiana ganhou o Prêmio Nobel da Paz por sua militância.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Leonardo Brasil/FFC
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