23/08/2020 15:43 - EM
Clube | Futebol Feminino
Thaissan Passos faz análise do futebol feminino durante transmissão na FluTV
A treinadora comentou sobre o respeito com as mulheres no mundo do futebol e o comprometimento nos treinos virtuais


Atleta do clube em 2005 e 2012, e agora técnica do futebol feminino do Fluminense, Thaissan Passos participou do Boteco Tricolor, apresentado na FluTV durante a transmissão em áudio da partida entre Athlético-PR e Fluminense. Thaissan abordou temas como o protocolo de treinos determinado pelo clube durante a pandemia, o respeito do Fluminense com o futebol feminino, o acesso para a Série A1 como objetivo e a proibição do futebol feminino entre 1941 e 1979.

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O primeiro assunto analisado pela treinadora foi a importância de trabalhar a parte psicológica das atletas. Ela destacou que os treinos ficaram parados por apenas duas semanas, no início da pandemia. Após reunião técnica e com a diretoria do clube, um protocolo foi feito para definir o acompanhamento das atletas, com microciclos não engessados e avaliações das atividades realizadas com nutricionistas, psicólogas e até mesmo aulas de dança.


Outra questão abordada pela treinadora do Fluminense foi a chegada de Pia Sundhage, técnica da seleção feminina de futebol. Thaissan destacou a chegada da treinadora como uma revolução no futebol feminino brasileiro, influenciadora dentro e fora de campo. “A Pia tem uma comissão técnica que falamos muito no Fluminense, sobre construção coletiva. Ela faz com que as pessoas que estão ao lado dela estejam presentes também no dia a dia dos clubes. Acho fundamental falar também sobre a Beatriz Vaz, uma ex-atleta, auxiliar técnica da Pia, que divide algumas funções com ela, e uma delas é conhecer os clubes. Isso é importante porque são eles que geram atletas para a Seleção Brasileira, é essencial abrir as portas para receber os clubes”, destacou Thaissan.


A treinadora citou também sobre a sociedade patriarcal, em que os homens tiveram a liberdade de buscar espaço na sociedade para desenvolver suas famílias. “Estamos falando sobre desenvolvimento e uma aceitação da sociedade em geral, ocupar cargos que são considerados masculinos. As mudanças de paradigmas já acontecem, acredito que em um breve momento vamos ter as mulheres ocupando outras funções”, destacou.


Por fim, Thaissan comentou sobre a proibição dos esportes considerados incompatíveis com as condições da natureza feminina. “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo para esse efeito o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”, determinava o Decreto-Lei 3.199 do Conselho Nacional de Desportos (CND) que proibiu mulheres de praticarem o futebol, entre outras modalidades.


 A treinadora comentou sobre as comparações, ainda existentes entre o futebol feminino e o masculino. “Não podemos esquecer que por exatos 38 anos o futebol feminino foi proibido. Não podemos comparar uma modalidade em que já saímos atrás quando as mulheres foram impedidas de jogar. A diferença de força e flexibilidade existentes, não existem apenas no futebol, mas sim em todos os esportes. A Serena Williams é mais forte do que o Federer, falando em biotipo, isso quer dizer que ela joga melhor?”, questionou.



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