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Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Fluminense levou jovens jogadores de Xerém para uma roda de conversa com adolescentes moradores da Cidade de Deus em medidas socioeducativas e também adolescentes acolhidos por rompimento familiar. O evento aconteceu no URS Cely Campello e contou com a presença de jovens da instituição e do CREA Daniela Perez. Além do secretário de assistência social e direitos humanos João Mendes de Jesus, que ressaltou a importância da parceria com o Tricolor.
- É sensacional. Cabe a nós, como Prefeitura, cuidar dessa juventude. É importante termos parceiros como o Fluminense, que traz jovens da mesma faixa etária e que podem ser exemplos de que sonhos podem ser concretizados para os nossos jovens acolhidos. Isso tudo ajuda a ressignificar a vida, que é o mais importante. Essa parceria é muito produtiva e vai trazer resultados muito bons para o futuro. Agradeço a toda a equipe do Fluminense - contou o secretário.
O encontro permitiu a troca de experiências e histórias de vida entre atletas da base tricolor e jovens das instituições. O meio-campista Wallace, do sub-20, considerou muito positiva a conversa, tanto para os atletas do Fluminense, quanto para os adolescentes atendidos.
- Uma experiência boa. São garotos que cresceram como eu, na dificuldade, e escolheram um outro caminho. Neste projeto, esses jovens podem perceber o erro deles, para melhorar e seguir os seus sonhos. Tiro essa experiência como uma lição de vida importante - afirmou.
Junto com Wallace, o Fluminense foi representado por outros quatro jovens atletas: Abner Vinicius, Lucas Felipe, Caio Leão e Vinícius Mendes. Além deles, o clube levou a sua equipe de assistentes sociais, liderado por Lucilene Dias, que ressaltou a importância deste encontro.
- Esta troca é importante para os nossos atletas perceberem que existe uma outra realidade, com outros meninos da mesma faixa etária deles, que não tiveram as mesmas oportunidades que eles tiveram. É para valorizar o que o Fluminense pode dar a eles. Para os jovens daqui, consequentemente, é bom para estimulá-los a sair desta situação - contou.
O URS Cely Campello recebe jovens de 12 a 17 anos, que foram acolhidos após rompimento de laços com as famílias. Lá, eles têm a oportunidade de participar de oficinas e projetos. O CREA Daniela Perez atende jovens da mesma faixa etária que passam por medidas socioeducativas após cometerem algum crime enquanto menores de idade. Cláudia Silva, assistente de direção do URS Cely Campello, elogiou a ação.
- Agradecemos a vinda do Fluminense aqui. É sempre importante ter parceiros que possam mostrar que sonhos são possíveis, que todos são capazes de alcançar. Como os atletas são meninos da mesma idade, que também vêm de famílias de pouca renda, é importante para os nossos jovens perceberem que os sonhos deles também são possíveis - disse.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Mailson Santana/FFC