Carioca, nascido no bairro do Catete, Angenor de Oliveira foi um dos espectadores de treinos do profissional na época do time tricampeão carioca em 1917/18/19 e das obras do estádio. Aos oito anos, se mudou para o bairro das Laranjeiras - bem próximo ao Fluminense - onde morou com sua família e se tornou tricolor, tendo Marcos Carneiro de Mendonça seu grande ídolo.
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Na mesma época em que o menino Angenor jogava bola em um terreno próximo ao Fluminense e assistia as carretas de obras trazendo terra e trabalhando o dia todo, Cartola precisou se mudar para o Morro da Mangueira. Mais tarde, fundaria a Estação Primeira de Mangueira.
Angenor sempre foi tricolor. É possível dizer que há duas versões para que a Mangueira tenha as cores verde e rosa. A primeira é que ele teve como referência a bandeira verde e rosa do “Rancho dos Arrepiados”, agremiação carnavalesca de Laranjeiras, na qual seu pai tocava. A segunda é que Cartola foi enfático em definir as cores de seu Fluminense, mas quando começaram a confeccionar as fantasias em grená, a cor desbotava nas lavagens e gerava um rosa.
Em 1969, já consagrado como artista, Cartola foi convidado pelo então presidente Francisco Laport para um almoço, onde seria homenageado por toda a diretoria do Fluminense.
Logo após a contratação do craque Rivellino, o então presidente Francisco Horta quis incrementar a estreia do jogador que aconteceria em um sábado de Carnaval - bem atípico naquela época - em 1975, contra o Corinthians, ex-clube do jogador. Horta teve uma brilhante ideia e contou com o auxílio de Cartola, que aprovou a proposta do lançamento da torcida Manga-Flu e logo convocou o mestre da bateria, Valdomiro, que garantiu a participação dos seus 120 ritmistas e certificou o sucesso de um desfile na geral do estádio. Com um grande público, Rivellino presenteou a torcida com três gols, garantindo a vitória do Fluminense por 4 a 1 no Corinthians.
Angenor de Oliveira se apaixonou pelo Fluminense ainda com seus oito anos, consagrou-se como m dos maiores craques do samba brasileiro e marcou não só a história do samba, como também um pedaço da história tricolor. Alguém como ele não poderia ir ao céu em um dia comum.
Anos depois, em 1980, o Flu conquistou o Campeonato Carioca. O título veio em 30 de novembro daquele ano, exatamente no dia em que Cartola faleceu.
Texto: Flu-MemóriaFotos: Flu-Memória
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