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Na edição de quarta-feira, o Boteco Brahma Tricolor recebeu pela 3ª vez o técnico do Sub-17 do Fluminense, Guilherme Torres. O programa abriu a transmissão da classificação da equipe na Copa do Brasil, apesar da derrota por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista, pelo jogo de volta da 3ª fase do torneio.
Há quatro anos envolvido com o trabalho nas categorias de base do Time de Guerreiros, Guilherme valorizou o sucesso das pratas da casa no elenco principal, mas alertou sobre a possibilidade de oscilação em dados momentos.
"Toda vez que um menino que vimos crescer consegue representar bem os valores e a camisa do clube, marcando gols, consideramos a melhor recompensa que podemos ter pelo nosso trabalho no dia a dia. Não há dinheiro que pague. O nosso trabalho é este. Todos os meninos que têm um bom desempenho no profissional chancelam ainda mais a marca de Xerém e indicam que estamos no caminho certo", disse.
"Tem a adaptação ao contexto do Futebol Profissional. O jogo é mais complexo e rápido. Leva um tempo para se adaptar. Kayky se adaptou mais rápido do que eu esperava. É natural uma certa oscilação em termos de desempenho dos meninos. Sabemos da qualidade de Kayky, Gabriel Teixeira, Luiz Henrique e outros. É ter paciência e gerar um ambiente propício para o desenvolvimento deles, que, naturalmente, vão dar alegrias à torcida tricolor", ponderou.
O convidado da atração da FluTV ainda revelou que vê as joias do clube como inspirações para as seguintes gerações de jogadores revelados pelo Flu. "Existe uma identidade tão forte, que eles entendem que passam a ser referência para os próximos moleques de Xerém. Um menino de 17 anos, como o Kayky, é ídolo dos meninos de 12, 13 anos", destacou.
Ao relembrar o título brasileiro pelo Sub-17 no ano passado, o treinador comparou os elencos de 2020 e 2021. "Com vários talentos no mesmo ambiente, a tendência é que a vaidade e a individualidade floresçam. No ano passado, o desafio era fazê-los jogar como equipe e entender que o coletivo é tão importante quanto o desempenho individual. Neste ano, a força é o coletivo. O conjunto é forte. O time é competitivo e vai brigar. Se vamos ganhar, eu não sei. Mas estaremos no bolo", garantiu.
No sábado, o Sub-17 vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos. O time ainda terá pela frente Corinthians, Chapecoense e Atlético-MG na fase classificatória do Brasileirão.
"O campeonato é nivelado. As equipes estão próximas. Estamos na briga pelas cabeças. Mas o mais importante não é única e exclusivamente o título. É óbvio que queremos ganhar. Mas o nosso foco é a evolução no dia a dia, para melhorar a cada jogo e treino. Só assim eles vão se preparar para o momento em que surgir uma oportunidade. O discurso é sempre em função de evolução e crescimento. Avançando de fase, geramos um ambiente cada vez melhor para desenvolver os jogadores, com os jogos decisivos e de mata-mata. O duelo entre os Moleques de Xerém e os Meninos da Vila é um grande clássico. Vamos fortes em busca do resultado".