28/05/2019 15:08 - EM
Olímpico
Equipe masculina de nado artístico aposta na união para crescer
Pioneiros da modalidade, atletas elogiam ajuda do time feminino e das técnicas do Fluminense


Integrantes da primeira equipe masculina de nado artístico do Brasil, os atletas do Fluminense Fabiano Ferreira, Kennedy Lima, Lael Barbosa, Leonardo Fernandes e Arthur Costa enfrentam as dificuldades de uma modalidade recém-criada. O ainda pequeno número de praticantes e a falta de espaço na mídia, porém, não abalam o grupo. Os obstáculos, na verdade, parecem servir de estímulo e eles apostam na união para seguir evoluindo no esporte.

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Para isso, o grupo conta com a ajuda da equipe feminina de nado artístico do Fluminense e das técnicas Twila Cremona, Magali Cremona, Maura Xavier e Glaucia Soutinho, além da auxiliar July Castro.

"Somos como uma família mesmo, muito unidos. Além das horas que passamos juntos nos treinamentos, ainda nos encontramos fora do clube", disse Twila Cremona.

Primeiro a chegar na equipe tricolor e integrante da seleção brasileira, Fabiano Ferreira lembra com bom humor de sua estreia nas competições. Com apenas três meses no nado artístico, ele foi incentivado por Twila a disputar o Campeonato Brasileiro ao lado da atleta olímpica Luisa Borges.

"Foi em 2017. Na época pensei: 'Como vai ser competir ao lado de uma atleta olímpica?'. Mas no fim das contas deu tudo certo. O convívio com a Luisa foi fundamental e todas as meninas têm sido muito pacientes, nos mostram detalhes que ainda não conhecemos e que fazem a diferença", explicou Fabiano, que trocou a natação pelo nado artístico.

Único integrante da equipe que nunca havia se dedicado a uma modalidade esportiva, Kennedy Lima elogia o envolvimento e dedicação de todos os integrantes do nado artístico do Fluminense. Praticante de balé, o piauiense sequer sabia nadar quando chegou ao clube.

"Todo mundo comprou essa ideia. As meninas do nado artístico, as técnicas. Estamos recebendo muito apoio desde que montamos a equipe. O Brasil está sendo um dos pioneiros da modalidade e sabemos a importância disso", disse Kennedy.

O maior desafio agora é encontrar novos praticantes. O preconceito com uma modalidade que há poucos anos era exclusividade das mulheres é um dos principais obstáculos a ser vencido.

"Precisamos de mais atletas para desenvolver a modalidade e conseguir organizar mais competições. Já vi criança olhando os treinos e tive vontade de chamar para conhecer melhor o esporte, assim como fazemos com as meninas. Mas com os meninos ainda fico com um pouco de receio de os pais não gostarem. Espero que isso mude, não vou desistir de incentivar ninguém a entrar no esporte. Quero que esse preconceito acabe", finalizou Twila. 





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