A partida entre Vitória e Fluminense, no último domingo, foi especial para o meio-campo Douglas. O atleta retornou aos gramados, inclusive iniciando a partida no time titular de Abel Braga, depois de três meses afastado por conta de um tratamento médico intensivo. O coordenador do departamento médico do Fluminense, Douglas Santos, falou sobre a recuperação do camisa 8.
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“Ele teve um problema que começou no ano passado, uma artrite atípica, específica, relacionada ao esforço da atividade física. A gente vem fazendo um tratamento bem cuidadoso com ele, pois poderia evoluir para um lado difícil de tratar, mas graças à dedicação dele e ao tratamento, conseguimos controlar esses sintomas e os exames estão todos normais. Ele fez o primeiro jogo após esse tratamento longo e estamos muito felizes com o resultado”, explicou.
Conforme o médico, o diagnóstico é de uma síndrome reativa, que não tem um nome comprovado. “Chegamos nesse diagnóstico por exclusão. Existe uma enzima que é suspeita dessa síndrome e fizemos todos os exames e medidas. Vimos que se encaixava naquilo e fizemos o tratamento para esse tipo de patologia”, disse. Para o atleta, foi uma etapa bastante difícil, mas que foi superada com muito empenho.
“Agradeço a Deus, ao departamento médico do Fluminense e ao doutor Douglas, aos meus pais pela força e também, a minha própria dedicação. Era algo que acontecia e eu não entendia, as dores eram muito fortes, principalmente perto do púbis. Não conseguia andar, tinha noite que eu não conseguia nem dormir, cheguei no médico de cadeira de rodas, senti medo de não voltar a jogar. Mas tudo tem um propósito, eu venci na vida e agora, bola para frente para ajudar o grupo do Fluminense”, declarou o jogador.
Douglas também comemorou muito o retorno ao time e agradeceu ao técnico Abel Braga pela confiança. “Tenho muita fé e o que eu passei, não quero que ninguém passe, pois foi algo muito difícil. Quero agradecer todo o apoio que tive, agradecer ao professor Abel que me colocou como titular no primeiro jogo de volta, confiou em mim e terminei o jogo bem. Graças a Deus, estou de volta aos gramados fazendo o que mais gosto”, comentou.
Ainda sobre a síndrome, o doutor Douglas Santos ressaltou a dedicação do atleta e que não encontrou casos parecidos com o do meio-campo do Tricolor. “Procuramos na literatura e não conseguimos achar em nenhum jogador de futebol. Existe, mas o caso do Douglas é o primeiro que eu vejo relatado. Ele foi um cara persistente. porque as articulações inchavam, não conseguia andar, muitos remédios para dor. E agora, ele treina, joga e não sente mais nada, evoluiu muito bem”, finalizou o médico.
Texto: Comunicação/ FFCFoto: Nelson Perez/ FFC
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