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Em um momento de dificuldade, com mais de dez jogadores afastados por lesão, novo coronavírus e suspensão, o Fluminense conseguiu se superar e conquistar sete dos nove pontos possíveis no Campeonato Brasileiro. Além disso, mostrou que a pontaria está em dia, marcando nove gols nesses três jogos, chegando ao segundo melhor ataque da competição.

E se o Fluminense conseguiu esses números, uma boa parcela pode ser creditada aos seus defensores. Na vitória por 4 a 0 sobre o Coritiba, um dos gols foi marcado pelo zagueiro Nino, com assistência de outro zagueiro, Matheus Ferraz. Foi o segundo gol marcado pelo camisa 33 na temporada.

Na vitória por 4 a 2 sobre o Goiás foi a vez do zagueiro Digão balançar a rede, mostrando que a pontaria dos defensores tricolores está em dia. Este gol também foi o segundo do defensor na temporada e o 11° dele vestindo a camisa do Time de Guerreiros. Luccas Claro, que perdeu estes jogos por conta do novo coronavírus, é um grande exemplo da importância dos zagueiros na parte ofensiva do Fluminense. Até agora, na temporada, o camisa 3 já marcou quatro gols.

Com isso, em 2020, o Tricolor teve oito de seus 62 gols marcados por seus zagueiros, o que representa aproximadamente 13% do total. Um número que mostra a importância que os defensores têm em um jogo de futebol é muito maior do que apenas impedir o seu time de levar gols.

- Ficamos muito feliz de poder ajudar lá na frente. Entendemos que a bola parada é um fator muito importante, que decide resultados. Vai muito do treinamento, o professor Odair tem bastante crédito nisso, e também passa pela qualidade dos batedores, que facilitam muito nosso papel ali no ataque - contou Nino, que completou explicando que é natural para os defensores ajudar na frente, assim como é para os atacantes ajudarem na defesa.

- Para a gente não é sobrecarga ter que defender e ainda ajudar no ataque, vemos toda hora os caras ali da frente correndo para nos ajudar a marcar. Tudo funciona como um grupo, não vemos peso nenhum nisso, ficamos muito felizes por ajudar.

Para o técnico Odair Hellmann, a bola parada é uma das fases do jogo que podem ser decisiva para a conquista de um resultado positivo. Por isso, o treinador destacou a importância de se trabalhar esse fundamento com seus atletas, mas reforçou que é fundamental ter bons cobradores e bons cabeceadores para levar vantagem, tanto no ataque, quanto na defesa.

- A bola parada, das cinco fases do jogo, é uma importantíssima, que precisa ser trabalhada, treinada, ter uma situação de jogadas ensaiadas treinadas, mas também não só na parte ofensiva, mas também na defensiva. Para ter uma bola parada forte, além do treinamento e da possibilidade de ensaiar as jogadas, você precisa ter jogadores com boa característica de imposição nessa bola aérea e bons batedores. E nós temos esses jogadores. Então a gente trabalha essa fase do jogo porque ela também decide muitos jogos, ainda mais esses jogos iguais e acirrados. Trabalhamos muito, temos bons cabeceadores, bons batedores, então damos uma ênfase grande - disse Odair Hellmann.

- Claro que no dia do jogo tudo depende dos jogadores que vão estar em campo para criarmos uma estratégia diferente ou não. Temos feito isso e tem dado muito certo. Esperamos continuar defendendo bem, com concentração, imposição, e quando for na fase ofensiva, continuar marcando os gols, porque isso é muito importante em um processo de resultado com jogos tão acirrados como são - completou o treinador.

Após vencer o Goiás por 4 a 2 na última quarta-feira (07), fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro e alcançar a sexta colocação, o Fluminense volta a jogar neste domingo (11). O Tricolor recebe o Bahia, no Maracanã, pela 15ª rodada da competição nacional, às 16h (de Brasília), no Maracanã. 

Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Lucas Merçon/FFC