Pergunte a qualquer torcedor do Fluminense o que o Maracanã simboliza para ele e perceba o quão difícil é explicar tal relação. O estádio, palco de grandes momentos do Tricolor, emprestará toda sua mística para que o clube das Laranjeiras mais uma vez faça história ao pisar nele. A partida desta terça-feira, às 21h30, contra o Junior Barranquilla-COL, será a centésima da Libertadores no Maior do Mundo.
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E o jogo desta terça, que pode garantir matematicamente a classificação do Fluminense para as oitavas de final, vai engordar uma estatística que se mostra muito favorável ao Tricolor. O Time de Guerreiros está invicto jogando no Maracanã pela Libertadores no século. Em nove partidas, são oito vitórias e um empate, contabilizando um incrível aproveitamento de 92,59%.
Ao todo, o Fluminense disputou 16 partidas no estádio pela competição continental, com nove vitórias, quatro empates e três derrotas (64,58% de aproveitamento). Marcou 30 gols e sofreu 14. Alguns desses momentos habitam as lembranças dos torcedores até hoje.
Um exemplo é a heróica vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo no jogo de volta das quartas de final de 2008. Quando Thiago Neves cobrou o escanteio pelo lado direito, foi como se o tempo tivesse parado por alguns segundos até que Washington transformasse um Maracanã de apreensão numa mistura de alívio com êxtase. Uma catarse coletiva que nem mesmo o próprio Coração Valente é capaz de explicar.
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“Aquele gol é indescritível. Foi uma emoção que contagiou toda a torcida do Fluminense e até quem não era torcedor do time na época. A gente entrou como azarão naquela Libertadores. E fazer um gol no último minuto de um jogo de mata-mata sobre um time tão forte foi uma emoção fantástica. Tanto que não consegui conter e extravasei tudo na comemoração. Aquele gol entrou para a história do Fluminense, do Maracanã, da Libertadores e para a minha história pessoal”, recorda o Coração Valente.
Naquela mesma campanha, em 2008, outro jogador se destacou com verdadeiras pinturas. Dodô, o artilheiro dos gols bonitos, fez jus ao apelido – e com louvor. O quarto da goleada por 6 a 0 sobre o Arsenal de Sarandí-ARG, pela fase de grupos, é até hoje apontado como um dos mais belos da história da Libertadores. O ex-atacante recordou com carinho aquele momento e sua relação com a torcida mais bonita do mundo.
“Foram gols lindos, mas o segundo foi um gol espetacular e que a torcida do Fluminense lembra até hoje. Todo mundo que gosta de futebol e ama esse esporte que é tão contagiante lembra desse gol por onde eu passo. É um dos gols mais bonitos da história da Libertadores no Maracanã. Durante toda aquela Libertadores a torcida do Fluminense foi um espetáculo. Em todos os jogos, mesmo nos momentos mais difíceis, ela sempre mostrou muita confiança e o time correspondia. Era uma sintonia muito grande. O carinho que a torcida tem por mim é algo que eu não consigo explicar, e ele é recíproco é e sempre será”, declara Dodô.
Aquela partida não está eternizada apenas na memória da torcida tricolor. Para Dodô ela também foi marcante. O atacante definiu a atuação de gala do Fluminense como um dos melhores desempenhos técnicos de uma equipe que ele já presenciou.
“Foi fantástico o que o Fluminense fez. Poucas vezes numa Libertadores um time conseguiu jogar o futebol que a gente jogou naquela noite. Tecnicamente foi uma das melhores partidas que eu participei de um time em toda a minha carreira”, analisa Dodô.
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O atacante também foi peça importante em outro grande jogo da história do Fluminense no Maracanã pela Libertadores. Ele marcou o terceiro gol na vitória por 3 a 1 sobre o Boca Juniors-ARG, que classificou o Tricolor para a decisão e fazendo pulsar o estádio em alegria.
“As lembranças são as melhores possíveis. O Maracanã estava de um jeito que poucas vezes eu vi, e olha que joguei bastante lá, partidas decisivas. A atmosfera era sensacional. O time do Boca era muito fortes. Joguei 30 minutos que foram excelentes, momentos que consegui ajudar e fazer a diferença para o Fluminense. Lembro até hoje e jamais vou esquecer. Ter vivido aquilo foi fantástico”.
Fotos: PhotocameraTexto: Comunicação/FFC
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