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Carolina Valle, a Carol Valle, é um dos destaques do Fluminense no Campeonato Brasileiro Feminino Sub-18, onde tem quatro gols, dos nove que o Tricolor fez na competição. Atual artilheira do clube no torneio, foi ela quem marcou na vitória de 1 a 0 contra a Ferroviária, e também a responsável por um dos gols marcados contra o Kindermann, ajudando a garantir a classificação para a semifinal que terá primeiro jogo neste sábado (27/02), em Laranjeiras, às 10 horas, contra o Santos. Carol começou a se encantar pelo futebol aos seis anos de idade, quando acompanhava o irmão, sempre que ele jogava bola em uma pracinha perto de casa. A atacante conta que ele não deixava ela jogar por ser muito nova e em um local em que só havia homens.Com passagem pelo projeto Badalo, local onde teve o seu primeiro contato com o esporte, e pelo Vasco da Gama, a jogadora relembra com carinho o início da carreira. “Quando cheguei no projeto Badalo, em Santa Teresa, tinha poucas meninas, e eu era muito nova. Os meninos não tocavam a bola para mim e alguns não deixavam eu jogar. O projeto ajudava a tirar as crianças e adolescentes da rua e do mundo das drogas, mas, infelizmente, já não existe mais. Eu me lembro de ficar contando os minutos para ir jogar, as vezes ficava chateada quando chovia porque não tinha treino”.Aos 13 anos de idade, a atleta parou de jogar bola e resolveu se aventurar fazendo judô, mas com o coração e o pensamento ainda no futebol. Ao saber de uma peneira no Fluminense, ela não teve dúvidas e decidiu tentar.“Tomei a decisão de parar e praticar judô. Fiquei três anos no esporte, chegando até a me federar, mas em tudo o que eu fazia só pensava no futebol, então eu resolvi fazer a peneira do Fluminense. Lembro que, quando cheguei lá, eu não conhecia ninguém, era toda tímida, mas logo fui me adaptando e fui ficando, até que eles me disseram que eu tinha passado. Eu não acreditava que de um dia para o outro eu já estava em um clube enorme como o Fluminense. Quando eu visto essa camisa é como se eu estivesse vestindo a camisa da Seleção, uma sensação única. Sou muito grata pelo que esse clube fez por mim, tenho orgulho de vestir essa camisa”.
A atacante conta que é a sua própria inspiração e que o bom desempenho no Campeonato Brasileiro tem nome. “Trabalhei muito duro na quarentena todos os dias, eu treinava em casa. Fico muito feliz em poder ajudar a minha equipe, mas isso é resultado de trabalho. Eu sou a minha inspiração, todos os dias olho para trás e vejo tudo o que já conquistei, mas admiro o trabalho de alguns jogadores, como o do Cristiano Ronaldo, por exemplo, pela dedicação que ele tem”.Sobre a semifinal, Carol afirma que o grupo está concentrado. “A gente sabe que não será um jogo fácil, mas vamos manter a calma e colocar em prática tudo o que treinamos. Vamos buscar estar na final e conquistar o título”.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Adriano Fontes/CBF
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