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"Um futebol ofensivo e intenso, que prioriza a posse de bola objetiva, com passes e dribles rápidos para criar espaços e finalizar no gol adversário. E, ao perder a bola, reagir rápido para recuperar a posse, de forma organizada". A ideia de jogo da base do Fluminense é unificada em todas as categorias (do Sub-5 ao Sub-20) e, para conseguir aplicá-la em campo, Xerém criou uma metodologia própria de treino, seguindo a tradição do clube e respeitando o processo de desenvolvimento dos Moleques de Xerém.
Esta proposta metodológica tem como objetivo gerar uma reflexão sobre que tipo de formação o clube pretende oferecer para o futuro do Fluminense, de modo a preservar e desenvolver suas raízes e considerando as principais tendências do futebol para o futuro. Xerém busca reforçar e desenvolver o DNA do clube a partir da criação de um ambiente propício, da contextualização dos procedimentos para cada faixa etária e de ferramentas de controle como avaliações de desempenho individual e coletivo dos jogadores, que atuam como o centro de todo o processo metodológico.
"A Metodologia DNA Tricolor é aplicada em nossas categorias de base, tem origem na essência do clube e organiza nossos processos de desenvolvimento do atleta formado em Xerém, sua preparação, sua atuação em jogos e sua formação integral. A metodologia é a maneira organizada como podemos juntar os diferentes objetivos e características de cada faixa etária em uma linha de construção para que o atleta tenha uma formação completa. Seguindo uma metodologia, o trabalho de uma categoria se soma e potencializa o realizado em uma outra", explicou o Coordenador Metodológico da base, André Medeiros.
Apesar de todas as categorias seguirem uma mesma ideia de jogo, que respeita o DNA do Fluminense, dependendo das características dos jogadores e do treinador, uma equipe pode se diferenciar de outra em alguns aspectos, como o sistema de jogo adotado. Mas a filosofia de formação e a ideia de jogo é comum a todas categorias.
"Não devemos confundir ideia de jogo com sistema de jogo. A ideia de jogo de Xerém deve ser algo enxergado em todas as equipes, não é como um sistema de jogo em que todas as equipes jogam igual. Equipes têm atletas diferentes e características individuais distintas. Os jogadores são a base do processo. Com isso, os times irão atuar com a ideia de jogo de Xerém, porém com suas diferenças táticas", disse André Medeiros.
Para auxiliar os treinadores, o Fluminense desenvolveu um caderno metodológico. O clube disponibiliza para os profissionais da base um documento orientador com toda a metodologia de formação da base do Fluminense. Este documento é único e em constante revisão, mas ele não define os planejamentos diários, semanais ou mensais. Ele define conteúdo e tem plataformas de avaliação e controle, para garantir êxito no trabalho. Porém, cabe ao treinador de cada categoria – junto com sua equipe – apresentar à coordenação os seus planejamentos, além da execução dos mesmos. Uma metodologia só é eficiente quando os treinadores são atuantes e acreditam no processo. Por isso, a metodologia própria de Xerém foi construída de maneira coletiva, não sendo caracterizada como algo rígido, pois está em constante evolução e atualização.
"É como nadar em uma piscina, onde as raias orientam a direção e o sentido, porém dependendo da pessoa que está nadando, ela vai se identificar mais com um estilo de nado em relação a outro. Nossa metodologia tem a função de orientar a direção e o sentido do processo de formação, com o treinador sendo o principal responsável pela sua operacionalização, com seu próprio estilo e característica. Se queremos formar jogadores criativos, inteligentes e autônomos, não podemos podar essa característica dos nossos treinadores e sim dar um norte, uma orientação do que o clube deseja em duas categorias de base", explicou o técnico do Sub-17 e ex-coordenador metodológico da base, Guilherme Torres.
A construção da metodologia de Xerém foi um trabalho realizado por vários profissionais, juntando a história do Fluminense, a história da base em Xerém e o interesse do clube em formar atletas de destaque, como sempre foi tradição no Tricolor. A inspiração está em resgatar as raízes do futebol brasileiro, considerando as principais evoluções e tendências mundiais. O clube entende que quanto mais os jogadores da base se identificarem com o DNA Tricolor, maiores serão os frutos para o Fluminense e para o futebol brasileiro de uma maneira geral.
Quando o jogador é recém incorporado a Xerém, ele visita os diferentes departamentos de suporte para que ele seja conhecido de forma mais profunda pelo clube e para que também conheça a história do Fluminense e o funcionamento da base no dia a dia. O atleta recebe alguns materiais didáticos sobre a metodologia, como o Guia do Jogador, por exemplo, com informações importantes relacionadas aos valores, comportamentos e ideia de jogo, entre outras informações para acelerar sua adaptação. Dentro de campo, as comissões técnicas procuram dar o suporte necessário para facilitar sua adaptação. Porém, o clube acredita que quem acaba influenciando mais esse jogador recém-incorporado são os próprios companheiros de elenco, pois já existe uma cultura estabelecida em Xerém, o que facilita e acelera sua adaptação: os mais antigos têm a função de ensinar os mais novos no processo do clube.
"O trabalho de Xerém já é uma realidade e está cada dia mais forte. O torcedor deve esperar o melhor. Xerém representa um investimento capaz de influenciar no presente e no futuro de sucesso do Fluminense, mantendo a tradição de glórias que vem desde o passado do clube", comentou André Medeiros.
Quem comanda o processo é o Coordenador Metodológico, André Medeiros, que assumiu a função neste ano sucedendo a Guilherme Torres. Este profissional, que foi um dos principais responsáveis pela organização da metodologia, agora é o técnico da equipe Sub-17 do Fluminense.
"A transição da coordenação metodológica vem acontecendo de uma maneira bem natural, pois estamos fazendo um trabalho em conjunto neste período para que todos os procedimentos metodológicos fiquem cada vez mais alinhados. Entendo que, no papel de treinador, tenho uma grande oportunidade de inspirar jogadores e comissão técnica a praticarem nossa metodologia na essência e com isso colaborar para a formação desses jogadores", contou o técnico do Sub-17, Guilherme Torres.
Metodologia DNA Tricolor:
Propósito: Faça uma melhor pessoa que teremos um melhor jogadorMissão: Formar em excelência atletas de futebol no âmbito social, esportivo e humanoVisão: Ser referência na identificação, desenvolvimento e revelação de jogadores profissionais de futebolValores: Meritocracia, Criatividade, Respeito, Espírito de Equipe e Comprometimento
Comunicação FFCFotos: Mailson Santana/FFC
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