O técnico Abel Braga lamentou demais os gols sofridos pelo Fluminense no início de cada tempo, na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense. De acordo com o treinador, os momentos dos gols foram determinantes para que a equipe da casa pudesse jogar dentro de uma estratégia confortável. Abel falou ainda sobre os desfalques e projetou a partida de quarta-feira, contra o Flamengo.
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O JOGOAconteceu uma situação atípica, que é você começar o jogo perdendo, já começar tendo que correr atrás. Um cruzamento na área, que é a característica da Chapecoense, e saiu o gol. No segundo tempo, era um lateral a nosso favor, erramos o lateral, a bola foi para escanteio e tomei o gol. Uma coisa que não vinha acontecendo. Desde que passamos a jogar com a linha de quatro e três homens marcando na bola aérea, essa situação tinha melhorado bastante. Não vem ao caso se a bola entrou ou não entrou. Então são dois tempos que não é possível definir se seriam bons ou não. Se a Chapecoense demorasse a fazer um gol, eles teriam que sair lá de trás. No segundo tempo, mesma coisa.
DERROTA DEPOIS DE DUAS VITÓRIASO que está incomodando é que sempre no momento que a gente está com a possibilidade de dar um salto - poderíamos chegar aos 41 pontos - não digo que há um descontrole, mas em vez de começar ainda mais ligado, não é o que acontece. O Lucas foi muito feliz comentando isso no vestiário ainda agora: não pode hoje no futebol tomar um gol, do jeito que foi, no início, e depois praticamente um gol olímpico. É muito duro, muito difícil. Agora é pensar na quarta-feira.
AUSÊNCIAS Não teve ninguém poupado, os jogadores que não vieram estavam impossibilitados de vir. Douglas não tinha como mesmo, o Sornoza saiu do último jogo com problema na coxa e, o Dourado, tinha um risco de perder o jogador por trinta, quarenta dias. Além disso, não houve mudança de esquema, minha defesa foi a mesma, meu ataque foi o mesmo e no meio, o Marlon Freitas vinha jogando no lugar do Douglas, o Wendel na vaga do Sornoza e quando não tinha o Richard, jogava o Orejuela. Então, não tem mudança de esquema. Nós não temos condição de poupar jogador. Temos é que disputar jogo a jogo, porque não estamos em situação privilegiada em competição nenhuma. Está sendo sofrido e meu torcedor, assim como o torcedor do Flamengo, sabe que Fla-Flu é sempre complicado.
DESFALQUES NO PRÓXIMO JOGOEu arriscaria que o Dourado volta. Ele saiu mancando, com o púbis endurecido, mas acho que esses dois, três dias, podem ter sido suficientes. O caso do Douglas é uma situação diferente, a gente não sabe como ele vai reagir ao aumento da medicação. Ele não sentiu as mesmas dores que sentia antes, foi uma dor de proporção muito menor, pode ser que ele esteja bem. Sobre o Sornoza, eu não sei te falar, foi muscular. Não teve lesão, foi uma contratura, que é um aviso antes do estiramento. Hoje, eu só garanto o Dourado. Amanhã eu vou decidir se inscrevo o Richard ou o Gum, só posso escolher um.
SUBSTITUIÇÕESFaltavam quinze minutos, não podia correr o risco de ter mais problemas. O Marcos Júnior tem uma função importante na equipe, inclusive, melhorando o condicionamento físico, e o Scarpa é o cara que não se poupa nunca, corre o tempo todo, então, causa uma preocupação na gente também. Era um momento no qual a Chapecoense não nos dava chances, com todos os jogadores atrás da intermediária. Esses dois eu vou ter na quarta-feira.
SUBSTITUTO SORNOZAWendel é um grande jogador, com uma dinâmica muito boa, mas, hoje, um jogador fez em campo, jogando 15 minutos, o que ele faz todo dia nos treinamentos. Costumo dizer que a gente ganha jogadores. Hoje, acho que a gente ganhou mais um jogador que é o Luquinhas. Não vou querer que ele faça milagres, mas ele entrou muito bem, tem uma leitura tática muito boa. Botei justamente para ver. Na outra vez que ele entrou, sentiu uma lesão na primeira bola e teve que sair. É um jogador que vem treinando muito bem e deu uma resposta legal, apesar de o time não ter feito uma grande partida.
Texto: Comunicação/FFCFoto: Nelson Perez/FFC
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