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O trabalho desenvolvido na base do Fluminense encanta o mundo, a forma de atuar dos Moleques de Xerém do Sub-11 ao Sub-20 é elogiada nas competições internacionais e nacionais. Em dezembro, nos Estados Unidos, os narradores da Prospect Cup, principal competição mundial sub-12, definiram a forma de atuar do Tricolor como "o retorno do Jogo Bonito". Xerém possuiu uma filosofia de jogo própria e uma metodologia de treinos atualizada e revisada pelos profissionais que fazem da base do clube uma referência.

O Fluminense adota a mesma filosofia de jogo para todas as categorias. Priorizando o jogo bonito, a forma de jogar de Xerém se baseia em seis pilares: Posse de bola objetiva, busca constante por espaço, intensidade de jogo, futebol com prioridade no passe e no drible, busca na recuperação da bola e Fair Play.

- Entendemos, após algumas pesquisas, que esta filosofia é a que mais agrada ao torcedor do Fluminense. O tricolor gosta de ver seu time jogando de forma ofensiva e envolvente e é isso que queremos. Buscamos preparar nossos times da base assim. É importante deixar claro que estamos falando da base, uma filosofia e uma metodologia preparada para a formação, do sub-11 ao sub-20, sendo adaptada também ao futsal. Para conseguir colocar estes seis pilares 100% em prática ainda vai levar algum tempo, mas já conseguimos percebê-los nas partidas dos nossos times da base - contou o coordenador técnico da base, Marcelo Veiga, um profissional experiente, estudioso e vencedor, que chegou ao clube em 2004 e teve passagem vitoriosa por todas as categorias do Sub-11 ao Sub-20.

Para as equipes de Xerém conseguirem colocar em prática a filosofia de jogo, a base desenvolveu a sua própria metodologia de treinos. Discutida semanalmente em encontros entre todas as comissões técnicas da base, no CTVL, e que já contou com a presença de nomes como Carlos Alberto Parreira, e instrutores de cursos da UEFA, a metodologia da base do Fluminense contempla todos os tipos de treinos adaptadas para todas as categorias.

- É algo que o Marcelo Teixeira e eu sempre nos cobramos. Ter uma linguagem única entre nossos treinadores, uma forma contínua de trabalhar do Sub-11 ao Sub-20, que pudesse desenvolver os jogadores e formar os melhores atletas possíveis. É algo muito comum nas academias de formação na Europa e que infelizmente, aqui no Brasil, se vê pouco. Com a chegada, em 2017, dos nossos coordenadores metodológicos, Eduardo Oliveira e Guilherme, com grande experiência no mercado, incluindo a Seleção Brasileira, conseguimos atualizar e desenvolver ainda mais a nossa metodologia - completou, Marcelo Veiga.

O trabalho realizado em Xerém vai muito além do campo de jogo. A base do Fluminense tem uma estrutura completa, que conta com psicólogos, assistentes sociais, supervisores, monitores, médicos, fisioterapeutas, assessor de imprensa, nutricionistas, analistas de desempenho, observadores, coordenador pedagógico e tudo o que é necessário para se formar um jogador de futebol. Por isso, que não só com resultados como equipe, estando entre os cinco melhores resultados de base do país, mas desenvolvendo atletas, o que é o grande desafio e principal objetivo da base do clube, Xerém tem como objetivo principal a formação dos atletas. Títulos na base, como o Brasileiro Sub-20 de 2015, de forma invicta, é apenas consequência.

Comunicação FFC