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Nesta terça-feira (26/04), é comemorado o Dia do Goleiro, função desafiadora que merece toda admiração e respeito. Para celebrar a data, o preparador de goleiras da equipe adulta de Futebol Feminino do Fluminense, Erisvan Correia, descreveu o trabalho das atletas no dia a dia, destacando as dificuldades da profissão ao lado de Suelane Frota e Nágila Santos, defensoras do time.

“Busco sempre motivar as meninas e mostrar que o caminho não é fácil. Ser goleiro exige muito foco e resiliência, e eu cobro isso delas. O trabalho é a soma e o resultado dos jogos e desempenho nos treinos. Elas alimentam isso e abraçam a causa”.

Natural de Teresina, no Piauí, o preparador trabalha no Fluminense desde 2018, quando o projeto teve início, mas antes de aceitar o desafio, Erisvan também atuou em equipes masculinas:

“Vim para o Rio de Janeiro aos 12 anos de idade em busca dos meus sonhos. Consegui conquistar alguns objetivos dentro da profissão e parei de jogar em 2011, quando decidi ingressar na preparação de goleiros. Antes de vir para o Fluminense eu trabalhava com futebol masculino e em 2018 recebi o convite para o feminino. Aceitei o desafio e estou até hoje, muito feliz”, contou.


Suelane, goleira do time, conhecida como Sol, também falou sobre a paixão pela posição:


“Quando iniciei no futebol, era atacante, mas em uma ocasião a equipe precisou de goleira e eu me apresentei. Gostei bastante pela desenvoltura, das defesas. É uma posição incrível”.


Recém-chegada, a defensora Nágila agradeceu a oportunidade de defender o Tricolor:


“Quero ressaltar que sou muito grata por estar aqui e defender o Fluminense. Ser goleira é muito difícil, é ser heroína e vilã ao mesmo tempo. Mas estamos desenvolvendo um bom trabalho”, finalizou.


Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Divulgação/FFC