O mesmo peito que hoje explode em ansiedade está prestes a receber uma medalha. Nino já fez história, mas quer mais. O zagueiro, que será o primeiro jogador do Fluminense a disputar uma final olímpica no futebol, está a um passo do tão sonhado ouro. O defensor tricolor não escondeu a expectativa para a partida deste sábado (07/08), às 8h30 (horário de Brasília), quando a seleção brasileira enfrenta a Espanha na decisão dos Jogos de Tóquio.

Antes da atual edição, apenas dois jogadores do Fluminense haviam subido ao pódio olímpico. Em 2008, nos Jogos Olímpico de Pequim, na China, Thiago Silva e Thiago Neves conquistaram a medalha de bronze pelo Brasil na vitória sobre a Bélgica por 3 a 0. Nino deu um passo além e vai representar o Tricolor e o Brasil na disputa pelo ouro no Estádio de Yokohama.

“Isso representa muito para mim. Eu devo muito ao Fluminense o fato de estar aqui. Tenho certeza que eu represento o clube em todos os momentos. Fico muito feliz com o carinho que tenho recebido da torcida, de todos que torcem e acompanham cada passo que eu dou aqui no Japão. Fico muito feliz de ter entrado para a história do clube, podendo representar a seleção aqui”, declarou o jogador.



Nino foi titular da zaga da seleção brasileira em todos os cinco jogos da equipe nas Olimpíadas. O Brasil terminou a fase de classificação na liderança do Grupo D, com duas vitórias e um empate. Nas quartas de final, avançou ao derrotar o Egito por 1 a 0. Depois, garantiu um lugar no pódio ao carimbar o passaporte para a final olímpica eliminando o México na disputa por pênaltis. Depois do título nos Jogos do Rio, em 2016, a seleção vai em busca do bicampeonato olímpico.

“A expectativa é muito grande. A gente curtiu muito essa classificação para a final. Mas a gente sabe da responsabilidade que todos nós carregamos, estamos bem focados e vamos em busca dessa medalha de ouro”, garantiu Nino.



Apesar de estar do outro lado do mundo disputando uma Olimpíada, Nino não esquece do Fluminense. Mesmo com o fuso horário, o zagueiro ajuda como pode o Tricolor: com sua torcida e incentivo aos companheiros. Do Japão, ele acompanhou as classificações do Time de Guerreiros para as quartas de final da Libertadores e da Copa do Brasil.

“Tenho conseguido acompanhar os jogos na medida do possível, é claro. Os jogos têm sido sempre em horários difíceis. Mas tenho acompanhado de perto e fiquei muito feliz com as classificações recentes na Copa do Brasil e na Libertadores. Em breve estarei de volta, em casa, e sei que a mesma torcida que eu tenho por eles, eles têm por mim também. Estou muito feliz”.



Fotos: Lucas Figueiredo/CBF
Texto: Comunicação/FFC

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