O Fluminense realizou parceria com a Faculdade de Letras da UFRJ e contou com três professores de Língua Brasileira de Sinais (Libras), em formação pela instituição, dando aulas para funcionários do clube. A ação, realizada ao longo de novembro e início de dezembro,  teve como principal objetivo tornar o clube mais inclusivo, possibilitando atendimento mais qualificado.

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Entre os estudantes inscritos, estiveram funcionários do Flu-Memória, departamento responsável pela preservação da história do clube e atendimento no Museu Fluminense FC, e profissionais do departamento de comunicação. Ao todo, foram 12 aulas disponibilizadas no auditório do clube, sendo seis para cada uma das duas turmas formadas.

“A parceria foi de suma importância. Muitos torcedores de futebol são surdos e muitas vezes não frequentam os clubes e jogos por falta de acessibilidade. Que bom que o Fluminense teve essa iniciativa, empatia e marcou esse gol de placa”, declarou Carla Rosângela, professora de uma das turmas e bacharel em letras cursando licenciatura na UFRJ.

“Vivemos em um contexto em que as pessoas falam outros idiomas, como o inglês, por exemplo, mas não sabem Libras e, assim, os surdos se sentem estrangeiros no próprio país. Nós precisamos fazer a diferença e mudar essa história. Temos que buscar a inclusão para todos”, completou Carla.

Ainda no decorrer do curso, o Museu Fluminense FC recebeu visitantes surdos, que foram recebidos por funcionários que vivenciaram as aulas e puderam melhorar a experiência destes enquanto tratavam da história do clube.

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão desde 24 de Abril de 2002, através da Lei nº 10.436.

Texto: Comunicação/FFC