Nesta quinta-feira o Fluminense enfrenta a LDU às 19h15 no Maracanã, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Antes do treino desta quarta no CTPA, o atacante Henrique Dourado concedeu coletiva e falou sobre a preparação do grupo para o confronto, além da importância da partida devido ao histórico de duelos decisivos entre as equipes.

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“É uma partida muito importante para o clube e para a torcida devido ao histórico. Eram outros jogadores que estavam aqui, mas nós temos ciência, porque somos nós que vestimos a camisa do Fluminense hoje. Temos que nos colocar na pele de quem estava, mas também não podemos deixar com que isso nos atrapalhe. Nossa atitude vai ser fundamental nessa partida”, disse.

Para o Ceifador, inteligência será fundamental para neutralizar o adversário e construir um bom resultado dentro de casa. A partida de volta será em Quito, no Equador, e além de jogar longe da torcida, a equipe Tricolor também terá que enfrentar a altitude.

“Em um campeonato mata-mata, se você joga a primeira partida em casa, tem que ser muito inteligente, porque é um jogo de 180 minutos. Esperamos levar para lá uma vitória que nos dê tranquilidade. Esperamos um jogo mais cadenciado, porque eles vão fazer de tudo para levar um resultado para lá. Temos que ser inteligentes nisso também”, declarou o camisa 9, que conta com o apoio da torcida Tricolor para empurrar o time. Já foram mais de 30 mil ingressos vendidos e é esperada uma grande festa no Maracanã.

“O que a torcida e nós esperamos é fazer pressão, porque é o que vamos sofrer lá. Contamos com o apoio da torcida do primeiro ao último minuto, para ser o 12º jogador dentro de campo. Tenho certeza que o Maracanã vai estar bonito. Quando a torcida do Flu comparece em peso, nos empurra e ajuda muito. Se nós levarmos uma vitória para lá, já é meio caminho andado. Mas ainda é muito cedo para se falar em classificação, independente do resultado”, afirmou o atacante.

Com 29 gols pelo Fluminense, sendo 13 no Campeonato Brasileiro, Henrique Dourado figura no Top 10 de artilheiros do clube no século. O goleador comemorou o bom momento e disse que se sente pronto para ser capitão na ausência do zagueiro Henrique, que se recupera de lesão, mas destacou que a decisão é do técnico Abel Braga.

“Fico muito feliz, agradeço muito a Deus por esse momento, estar entre os dez maiores artilheiros do século e por estar ajudando meus companheiros. Isso é fruto de muito trabalho e dedicação. Estou preparado, mas isso é opção do Abel. Eu por costume já sou um cara que fala e orienta bastante dentro de campo. Independente de quem vista a braçadeira de capitão, o importante é a gente se comunicar e tenho certeza que o time vai estar bem representado”, encerrou.

Texto: Comunicação/ FFC
Foto: Nelson Perez/ FFC