O Fluminense não teve muito tempo para festejar a conquista do bicampeonato carioca. Três dias após a goleada histórica por 4 a 1 sobre o Flamengo na decisão, o time vira a chave e já esquenta as turbinas para voos ainda mais altos na temporada. Nesta quarta-feira (12/04), às 19h30, os Guerreiros iniciam sua trajetória na Copa do Brasil 2023 diante do Paysandu-PA, no Maracanã.

E se hoje Fernando Diniz é idolatrado por seu trabalho como técnico, no passado foi dentro das quatro linhas que ele brilhou em confronto justamente contra o time paraense na competição. Na primeira vez em que Fluminense e Paysandu se encontraram na Copa do Brasil, o Flu levou a melhor ao vencer os dois jogos do confronto de segunda fase. Na ida, em Belém, vitória por 2 a 1. Na volta, no Maracanã, foi o então camisa 9 Diniz quem abriu caminho para o triunfo por 2 a 0 com um belo gol, que até hoje é lembrado com carinho.

“Foi uma partida boa da nossa equipe, eu lembro bem desse confronto. Vencemos por 2 a 0 e eu fiz um gol da entrada da área. Se não me engano, foi o Flávio quem tocou para mim eu dei uma chapadinha colocadinha (risos)”, narrou o técnico, que recordou os momentos que viveu como jogador tricolor:



“Eu sempre me dei bem aqui no Fluminense. Quando jogador, encontrei um ambiente sempre muito leve, tínhamos um time muito solidário. Disputei três Brasileiros aqui, fomos semifinalistas em dois e chegamos nas quartas no outro. Ganhamos também o Carioca. Era um time muito unido, e o que eu guardo mais do que vivi naquele tempo era o ambiente que a gente tinha entre os jogadores. Fiz grandes amigos, como Marcão, Roni, Magno Alves, Agnaldo, Régis… a gente era muito próximo e muitos desses caras são meus amigos até hoje”.

Agora, no embalo do bicampeonato carioca, a missão de Fernando Diniz é conduzir o Time de Guerreiros a outros troféus, e o primeiro passo pode ser dado nesta quarta, no Maracanã. O confronto diante do Paysandu vale vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil — o jogo da volta está marcado para o dia 25 de abril, às 20h, em Belém. Embora muito festejado, o título estadual já faz parte do passado para o Fluminense.



“A gente tem que simplesmente virar a chave. Temos que voltar a nos concentrar no próximo jogo e procurar fazer nosso melhor contra o Paysandu”, disse Diniz, que reafirmou seu desejo de colecionar troféus no Fluminense.

“Sonhar com o título da Copa do Brasil eu diria que é obrigação. Mas para isso a gente tem que caminhar jogo a jogo e respeitar cada adversário, começando já pelo Paysandu, que é o próximo”.

Além do confronto que teve Diniz como protagonista em 2002, Fluminense e Paysandu se enfrentaram ainda em outra oportunidade na Copa do Brasil. Em 2015, o Tricolor também levou a melhor, vencendo os dois jogos pelo placar de 2 a 1, o primeiro no Maracanã e o segundo, no Mangueirão.

Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Reprodução de vídeo e Marcelo Gonçaves/FFC

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