A treinadora Thaissan Passos e o auxiliar técnico Filipe Torres, membros da comissão do futebol feminino do Fluminense, foram convidados pelo PACC (Projeto Atletas com Cristo) para participar de uma seletiva que irá acontecer no próximo sábado (17). O projeto irá completar 20 anos no final de outubro e atua contribuindo na inclusão social no âmbito do esporte, gerando oportunidades, experiências, conhecimentos, princípios, valores e vivências.
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Segundo a treinadora Thaissan Passos, Manaus sempre foi um celeiro de grandes atletas do futebol feminino, com dois grandes clubes de referência, o Esporte Clube Iranduba da Amazônia e a Associação Esportiva 3B da Amazônia. “Nosso auxiliar técnico Filipe Torres, que também é o treinador do Fluminense sub-16, é de Manaus e sempre conversou comigo sobre os talentos que tem por lá. Estamos indo prestigiar o projeto do seu Lúcio, um guerreiro do futebol amazonense, também olhar com carinho e quem sabe, oportunizar uma menina. Me sinto lisonjeada, vamos fazer com que esses dois dias sejam de grande valia para essas meninas. Só temos a agradecer a ele por ter escolhido a gente e o Fluminense para observar as atletas que estejam melhor preparadas”, explicou a técnica.
Para o auxiliar técnico do futebol feminino do Fluminense, Filipe Torres, a expectativa de acompanhar o projeto de perto e observar as meninas do futebol feminino, a fim de encontrar um novo talento, é muito grande. “Da outra vez conseguimos trazer três meninas e uma delas acabou permanecendo no nosso elenco do sub-18, onde disputou o campeonato brasileiro, foi muito bem, sendo também vice-campeã carioca no sub-18 conosco. O futebol feminino no estado do Amazonas é bem desenvolvido e a gente espera encontrar um grande talento para compor o elenco do Fluminense”.
O PACC atua junto com a Igreja Presbiteriana de Manaus, no contra turno escolar. O centro de treinamento fica localizado no bairro de Tarumã, local onde a seletiva será realizada, além de contar também com um convênio no Balneário do SESC. O idealizador, Lúcio Silva, explica que o projeto trabalha para mudar a vida do jovem, atua em 14 bairros de Manaus e 12 municípios do estado do Amazonas.
“Se o jovem não for atleta no futuro, o projeto vai mudar a sua vida, ele vai ter uma profissão, não vai se envolver com drogas. Há 45 anos fui jogador de futebol e depois que parei, perguntei para Deus o que eu poderia fazer para ajudar as pessoas que também tem o sonho de ser jogador de futebol. Joguei no Libermorro Futebol Clube e iniciei o projeto depois que parei minha carreira”, explica Lúcio.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Mailson Santana/FFC