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Cestinha e um dos líderes da equipe de basquete do Fluminense, o armador Lucas Brito é o responsável por comandar o time dentro de quadra na boa campanha na Taça Guanabara. Recém-chegado ao clube, o atleta falou sobre o projeto do Tricolor, seus números na competição e o reencontro com o treinador Márcio Andrade.

Brito foi escolhido a dedo pelo treinador Márcio Andrade para ajudar a liderar o time recheado de jovens atletas da base do Fluminense. A história do armador com o técnico é antiga, já que os dois trabalharam por mais de um ano em Brusque, fato que ajudou o camisa 27 do Tricolor a se adaptar com mais facilidade ao clube.

“O Márcio me ensinou muita coisa. É muito mais fácil a adaptação ao jogo, porque, como eu já trabalhei com ele, já sei o estilo de jogo, o que ele opta dentro de quadra, o que prefere que façamos. Foi super tranquilo me encaixar no sistema de jogo dele. Nosso jogo coletivo é o que temos de melhor. O Márcio tem muita experiência para passar para nós e entende muito da questão tática. Estou me sentindo super em casa aqui, todos me tratam muito bem. Muito feliz por estar fazendo parte desse projeto, principalmente por ser o Fluminense, um clube tão grande e que faz tempo que não tem um basquete de alto rendimento”, contou o armador.

Com 28 anos de idade, Brito já jogou em times de NBB, como Bauru e São Paulo, e elogiou o projeto montado para o basquete no Fluminense. Segundo o armador, a estrutura de profissionais à disposição dos atletas é um das razões para sua expectativa de colocar o Tricolor no topo.

“Passei por alguns projetos durante minha vida, alguns muito bons e outros com um pouco menos de estrutura. A única coisa que posso falar de um projeto que acabou de começar é que o Fluminense começou muito bem. Com os profissionais que temos na área, como preparador físico, fisioterapeuta, médico, toda essa assistência, somos tratados da forma que um atleta deve ser. Espero o melhor para o projeto do Fluminense, o intuito é colocar o clube onde ele merece, que é no topo. A expectativa não tem como ser melhor, porque tudo que vivemos aqui dentro é maravilhoso”, declarou Brito.




Nas duas vitórias sobre o Tijuca e na derrota para o Botafogo, o armador teve médias de 15.3 pontos, seis rebotes e três assistências por jogo. Apesar das boas estatísticas, Brito prioriza o seu papel de organizar o time e ajudar os jovens atletas do elenco.

“Os números são muito bons, principalmente pela campanha que a gente vem fazendo. O Márcio esperava esse papel de mim. O que importa mesmo é estar desenvolvendo o time, passar a experiência e o ensinamento do jogo para o pessoal para aproveitarmos isso para o ano que vem, quando devemos disputar campeonatos mais sólidos. Se eu conseguir manter essas médias, vai ser de grande importância para o time”, analisou.




O Fluminense vai encerrar a primeira fase da competição contra o Botafogo, no dia 10 de outubro (sexta-feira), às 20h30, no ginásio João Coelho Netto, em Laranjeiras, com portões abertos para a torcida. Se vencer, o Tricolor garante vaga na final como mandante.

“Acho que vai ser um jogo bem difícil. O time deles é consolidado, vem jogando junto há muito tempo e tem uma certa sinergia, isso faz diferença. Temos nossos pontos positivos, podemos usar essa experiência dentro de quadra. Vamos estar jogando em casa, perto da nossa torcida, estamos com uma boa energia e conseguimos encontrar o nosso jogo. Tenho certeza que vai ser um grande jogo”, projetou o camisa 27 do Fluminense.

Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Mailson Santana/FFC