Figura marcante nas Laranjeiras no início da década de 80, Edevaldo de Freitas celebra seu aniversário nesta quinta-feira, 28. Aos 63 anos, depois de construir carreira como jogador do Fluminense, o ex-lateral direito é um dos auxiliares-técnicos do clube.

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Formado nas divisões de base do Tricolor, Edevaldo, desde cedo, impressionava pela força física, habilidade que lhe rendeu o apelido de "Cavalo". Cheio de energia, destacava-se, ainda, pelos cruzamentos e finalizações potentes.

Campeão da Copa São Paulo de Juniores em 1977, quando treinado por Pinheiro, o ídolo subiu na mesma temporada para o elenco principal e, logo em seguida, conseguiu seu espaço na equipe. Ele participou das conquistas da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca de 1980, marcadas pela escalação composta, em sua maioria, por pratas da casa.

"Foi um título importante na minha carreira, na minha vida. Não faz quatro dias nem quatro meses. São 40 anos. Esse título é eterno", relembra o ex-jogador.

O brilho com a camisa verde, branco e grená levou Edevaldo à seleção brasileira, que, inclusive, o convocou para a Copa do Mundo de 1982. Pela Canarinho, acumula 18 jogos e um golaço contra a Argentina de Maradona, em empate em 1 a 1, pela Copa Ouro de 1981.

Pelo Flu, Edevaldo marcou quatro gols em 192 partidas. Após se aposentar dos gramados, passou a trabalhar nas categorias de base do Time de Guerreiros. Lançou, inclusive, conhecidos Moleques de Xerém, como Wellington Nem, Digão, Maicon Bolt, Samuel, Biro-Biro e Lenny.