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Antes do início da Superliga e após o fechamento da pré-temporada e início do Campeonato Estadual Feminino, o time de vôlei do Fluminense passou por reavaliação física na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), na Urca. Nesta quinta-feira (26/10), as atletas, divididas em grupos, foram avaliadas pela professora doutora Mirian Mainenti.

"Eu sempre digo que o dia da reavaliação é um dia mais feliz, porque a gente realmente tem como avaliar como está o andamento e a evolução da atleta, afinal há o balizamento da avaliação anterior. É um dia que a gente percebe que elas estão mais à vontade, saltando com uma qualidade melhor e os números nos explicam isso. Após as primeiras intervenções da preparação física e da quadra, buscamos entender como elas estão. A parceria com o Fluminense já tem mais de três temporadas, então tem atletas que acompanhamos desde o início. Ter essa parceria de longa data é importante para a pesquisa, para a ciência e para a evolução do voleibol", disse Mirian Mainenti.

Todo o processo é realizado lado a lado com a comissão técnica do clube. O fisioterapeuta Gabriel Alves reiterou e explicou a importância dos testes no atual momento da equipe.

"Nós fizemos a avaliação na pré-temporada e estamos refazendo agora. A intenção é conseguir ver a evolução das atletas, para entender se atingimos os objetivos traçados com cada atleta. Com isso, teremos a noção quantificada de como foi a melhora delas com os treinamentos que a gente propôs, com a preparação física e até mesmo na quadra. Portanto, nesse momento, é importante para ter uma noção do resultado da pré-temporada, além da coleta dos dados para algum tipo de comparação futura”, completou Gabriel Alves.

Entre as atletas, estavam a recém-contratada Camila Leite e a central Lara, que está em recuperação de lesão.

"A avaliação com a Camila é para a gente entender como ela está chegando. Por mais que ela tenha feito avaliações em seu último clube, não posso comparar avaliações de um profissional com outro, até porque há questões de metodologia e software, por exemplo. Então, é muito mais para a gente entender como a atleta se encontra hoje. Já com a Lara, a importância dessa avaliação é entender de que forma o joelho está respondendo às avaliações, ao trabalho da fisioterapia e ao treinamento de força. Além disso, é importante para ela ter a lucidez de que consegue saltar, performar e não sentir dor nesses testes, que foram controlados e selecionados especificamente para ela, dentro do contexto. É importante também para termos um parâmetro para as próximas avaliações, que, no caso dela, serão mais periódicas”, explicou o preparador físico Rafael Jesus.

Texto: Comunicação/FFC

Fotos: Marina Garcia/FFC