O time adulto de polo aquático do Fluminense já tem data para matar a saudade de competir. A equipe comandada pelo técnico André Raposo, o Quito, disputará o Brasil Open de 18 a 22 de novembro, em Bauru, São Paulo, em sua primeira competição em um ano que teve o calendário interrompido pela pandemia de coronavírus.
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Obrigados a treinar em casa durante cinco meses devido ao isolamento social, os atletas retornaram aos treinos presenciais em meados de agosto. Após priorizar a parte física por causa do longo tempo longe da piscina e do protocolo de segurança estabelecido pelo Fluminense, a equipe já treina a parte técnica e tática de olho na disputa do Brasil Open.
"Os atletas estavam treinando em casa mais para manter o peso corporal, já que o polo é um esporte muito específico e você aproveita pouco desse treino dentro da água. A volta ao clube foi tranquila, mas tivemos que treinar a parte física por um período mais longo que o normal. Foi um retorno gradativo para os atletas poderem fazer um treino mais intenso. Depois começamos a treinar com bola, fazendo um trabalho técnico mais específico e, agora, já estamos fazendo treinamento tático e simulação de jogo", explicou Quito.
O Fluminense ainda não sabe quem enfrentará em sua estreia no Brasil Open, mas o técnico Tricolor acredita que sua equipe chegará em igualdade de condições com os seus adversários.
"Acho que a questão física não será problema porque as equipes tiveram quatro, cinco meses para treinar, tempo suficiente para chegar 100%. Porém, as partidas terão menos volume de jogo. Os atletas já vão chegar para a competição alvo e, por mais que a gente faça treino coletivo, não é a mesma coisa que jogo. Mas vai chegar todo mundo igual, o que é ruim para o Fluminense é ruim para os outros também. Está todo mundo na mesma condição", finalizou Quito.
Texto: Comunicação/FFCFoto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA