14/08/2017 23:54 - EM
Futebol
Abel diz que Flu poderia ter vencido e lembra sequência invicta
Fluminense chegou ao sétimo jogo sem derrota como visitante no Campeonato Brasileiro


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O técnico Abel Braga exaltou a sequência sem derrotas fora de casa e destacou a boa atuação do Fluminense no segundo tempo contra o Santos, na noite desta segunda-feira. No empate por 0 a 0, no Pacaembu, o Tricolor teve as melhores oportunidades para sair de campo com a vitória, mas esbarrou na falta de sorte, de acordo com o treinador. 

ANÁLISE
Foram dois jogos seguidos fora de casa e dois empates. Uma coisa que é muito boa é que vínhamos sofrendo muitos gols e agora são dois jogos sem sofrer. Procuramos um posicionamento para tentar quebrar a verticalidade do Santos. Apesar da ausência do Copete e do Bruno Henrique, o Santos te dá aquele meio campo vazio para você sair e depois pressiona o jogador com a bola. Nós erramos alguns passes porque a movimentação no primeiro tempo não foi adequada, e proporcionamos ao Santos contra-ataques que poderiam ter custado caro. Conseguimos consertar isso, ter uma movimentação maior na segunda etapa. Em vez de dois jogadores virem buscar a bola com os zagueiros, um vinha e o outro se projetava para confundir a marcação. No segundo tempo, conseguimos roubadas de bola, conseguimos algumas situações e poderíamos ter vencido a partida. Difícil jogar com o Santos, uma equipe nitidamente muito bem treinada, mas principalmente no segundo tempo conseguimos quebrar a verticalidade e você via os jogadores no meio rodando, mas sem encontrar alguém na diagonal para o passe.  Foi um bom jogo. Tivemos a chance para matar e não matamos.

NÚMERO DE EMPATES
Empatar com o Santos, em São Paulo, é um resultado bom. Até olhando nossa tabela: Santos, Atlético-MG e depois o Vasco, ou seja três clássicos... Mas hoje eu diria que faltou sorte, um pouquinho de tranquilidade, um pouco de escolher a melhor jogada... Realmente é ruim ter oito empates, eu preferia ter cinco derrotas e três vitórias. Teria um ponto a mais e pesaria no critério de desempate. Estão acontecendo (os empates), mas tem que ficar claro que não jogamos para empatar, não abdicamos de atacar, marcamos alto, os volantes saem para o jogo e tem sido assim. Agora vamos jogar em casa, temos que propor o jogo, mas não podemos sair de qualquer maneira. Tem que ter consciência, jogar com naturalidade e o meu torcedor sabe disso. Não vou ficar atrás com medo de perder jogo quando estiver fora de casa. Os empates estão acontecendo por coincidência.

MANIFESTAÇÕES DE CARINHO
A solidariedade de todos os jogadores do Santos foi algo diferente. Eu não esqueço daquele minuto de silêncio no Maracanã feito pelos torcedores do meu clube... São essas atitudes que me dão força, eu tenho a certeza que não estou sozinho.

EVOLUÇÃO DA EQUIPE
Voltamos a usar a defesa do final de janeiro. Naquela época, meu meio campo era Orejuela, Douglas, Sornoza e Scarpa, hoje tenho Marlon e Wendel... Estou sem o Douglas, fiquei sem o Scarpa e quando ele voltou machucou o Sornoza. É uma equipe muito jovem que está subindo degraus, está sendo maturada antes do normal, mas ainda dependemos muito de uma jogada individual porque, você vê, são muitas mudanças. No outro jogo eu tive o Marlon Xavier na lateral, hoje optei pelo Léo, pela verticalidade do Santos, então eu já consigo ter opções positivas, mas eu sei que o nosso coletivo ainda falta. Não sou de me apegar aos números, mas são sete partidas fora de casa sem perder. O Trabalho vai continuar. Daqui a pouco voltam o Douglas e o Sornoza e poderemos ver com mais clareza o que teremos pela frente.

Texto: Comunicação/ FFC
Foto: Nelson Perez/ FFC





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