23/03/2018 17:26 - EM
Futebol
Gum analisa gol que classificou o Flu para a final da Taça Rio
Zagueiro marcou seu primeiro gol em Fla-Flu com bola rolando e pregou respeito ao Botafogo, adversário de domingo


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Classificado para a final da Taça Rio após empatar em 1 a 1 com o Flamengo na semifinal nesta quinta-feira, o Fluminense voltou aos treinos e se prepara para a grande decisão contra o Botafogo, às 16h deste domingo, no Maracanã. Os titulares fizeram um treino regenerativo na academia e na piscina, enquanto os reservas e não relacionados participaram do treino técnico em campo reduzido. Autor do gol Tricolor, o decisivo zagueiro Gum falou em coletiva de imprensa sobre a classificação e a sensação de marcar seu primeiro gol com bola rolando diante do rival.

- O dia seguinte de uma vitória com boa atuação coletiva é de alegria e muita satisfação, parece que o trabalho foi recompensado. Quando você perde, parece que não valeu de nada seu trabalho e sua luta. Eu já vinha me cobrando há um tempo. Já tinha feito gol no Flamengo, mas em cobrança de pênaltis em semifinal, nunca com bola rolando. Tive oportunidades em que a bola passou perto e eu pensei: "esse gol contra o Flamengo não sai". Estava chateado porque gol contra o maior rival é sempre muito importante. Depois de ter jogado pouco ano passado, não tinha melhor momento para sair esse gol, estou muito feliz e que agora saiam muitos outros - declarou Gum, que espera repetir o feito na final de domingo.

- Contra o Botafogo tenho lembranças boas. Já teve gol de pênalti e com bola rolando. Espero que domingo façamos um grande jogo. Primeiramente penso em defender para não tomar gols, mas pretendo fazer mais um na final - disse o jogador, lembrando que não há favoritos em clássicos.

- Favoritismo a gente prefere deixar para a imprensa, que analisa o jogo e vê muitos detalhes. Nós sempre temos uma noção, pelo time, pela forma de jogar ou pelo momento. No fundo, nós sabemos quem está melhor no momento, mas favorito não tem, porque é clássico. Não será uma surpresa uma vitória do Fluminense ou do Botafogo. Futebol se resolve dentro de campo. Temos que estar concentrados e jogar bem para superar o adversário difícil que é o Botafogo e conquistar o título - afirmou. Gum ainda destacou que será necessário muita atenção para fazer um bom jogo.

- O Botafogo fez um bom jogo diante do Vasco, se superou, virou o placar. Isso nos dá uma atenção muito maior para essa final, temos que ter muito cuidado e muita atenção para não sermos surpreendidos. A bola parada deles é muito boa, é uma equipe rápida, temos que ter atenção para fazermos um jogo consistente e sairmos felizes no domingo - ponderou.


Há nove anos no Fluminense, Gum relembrou sua trajetória até às Laranjeiras. O zagueiro, que já havia trabalhado com o técnico Abel Braga no Internacional, quando tinha apenas 17 anos, exaltou o treinador e contou sobre a importância de Abel na sua formação.

- Fui para o Internacional emprestado, foi uma experiência muito boa profissionalmente a nível de crescimento. Participei daquele grupo que foi campeão do mundo. Acabei não tendo continuidade no fim do empréstimo, porque a equipe estava bem servida de zagueiros. Quando fui para a Ponte Preta, o diretor de lá me disse que ele tinha ligado para alguns treinadores que tinham trabalhado comigo e um deles era o Abel Braga, que disse: "não fiquei com ele aqui porque o Inter está bem servido de zagueiro, mas ele é bom jogador. Pode contratar que na Ponte Preta ele vai jogar" - recordou o camisa 3, que seguiu falando sobre seu crescimento pessoal e profissional.

- O Abel é um cara que teve uma participação muito grande na minha formação como atleta e como pessoa. Não só ele, mas toda a comissão dele. Essa experiência que tive de trabalhar com ele no Internacional foi de muito aprendizado. Graças a essa experiência pude ajudar o Fluminense em 2009. A relação com Abel e a comissão dele é algo de muitos anos que guardo com muito carinho - completou. Experiente, o zagueiro e capitão procura utilizar sua bagagem para auxiliar os jogadores mais jovens da equipe.

- Acho que uma equipe jovem tem muito potencial, são muitos talentos. Mas temos que ter muito discernimento para poder ajudá-los a continuar melhorando e crescendo. Por conta de serem jovens, às vezes acontecem alguns erros e tem muita empolgação quando o time está bem. Então, temos que acalmá-los para não perder o foco e a concentração, por isso, temos que manter os pés nos chão e passar isso para os mais jovens - concluiu Gum.


Texto: Comunicação/ FFC
Foto coletiva: Mailson Santana/ FFC 
Fotos jogo: Lucas Merçon/ FFC





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