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O técnico do Fluminense, Abel Braga, gostou da atuação do time do Fluminense na vitória diante do Avaí, neste domingo, no Maracanã, por 1 a 0. E comentou a subida do time na tabela de classificação.
“A atuação foi boa. No segundo tempo o Avaí não foi perigoso em momento nenhum. Diego Cavalieri só defendeu uma bola, que foi em cima dele. Eles tiveram posse de bola sim, o treinador mexeu bem, colocou muito atacante, nos deu o contra-ataque. Mas foi um jogo que nós poderíamos ter feito um resultado no primeiro tempo”, disse. Clique aqui e compre seu ingresso para o jogo de quarta-feira.
Apesar de enumerar os dois erros do time no jogo, Abel Braga alertou que o time vinha de uma situação complicada na tabela e soube sair dela.
“No primeiro tempo, erramos muito os contra-ataques, mas na opção da jogada. No segundo tempo erramos o passe final. Mas você tem que dar desconto: uma equipe que vem para um jogo com seis jogos sem vencer, que ontem entrou pela primeira na zona de rebaixamento (graças a Deus foram poucas horas) e nós saímos de 17º para 12º, até o momento. Foi complicado? Foi, mas conseguimos”.
O treinador explicou as mudanças que teve que fazer no jogo e mais uma vez pediu paciência à torcida.
“No jogo passado tive que tirar dois por cansaço. Gum e Marcos Junior. Hoje suportaram mais, mas no intervalo já sabíamos que íamos ter que queimar duas mudanças rapidamente. Depois, tive que queimar a terceira, que foi a do Renato. Estou falando isso, porque, quando perdemos para o Grêmio e a torcida foi para o aeroporto, foram educados, estavam preocupados e fiquei feliz com o termo que usaram: “Abel, você é nosso representante”. Beleza. Então agora vamos lá. Se o Gum não jogasse hoje (ele só foi liberado para jogar hoje), jogaria o Renato Chaves. Por que? Porque é experiente, porque vinha bem quando teve a contusão ao lado do Henrique. A partir do momento que você perde o Gum faltando dez minutos para o jogo acabar, o que eu faço? Coloco o que está há um mês parado ou o que jogou quinta-feira contra o Flamengo? O Renato Chaves ia entrar totalmente fora do ritmo de jogo. Torcedor não pode vaiar o Nogueira, e como eu sou o representante deles, posso pedir: por favor, não vaiem o cara que vai entrar faltando dez minutos, porque aí pode prejudicar. Mas o garoto entrou muito bem”.
Na vaga de Marcos Junior, Abel Braga explicou o motivo de ter escolhido Mateus Alessandro e não Robinho.
“Coloquei o Matheus Alessandro, que é mais arisco, mais agressivo. Pode ser que eu tenha errado ao não ter colocar o Robinho. Mas isso Já conversei com ele. Ele é um jogador contratado do Fluminense. Existe um certo cuidado meu em algumas coisas que ele já sabe, que precisa melhorar e vai melhorar. Posso até começar com ele na quarta-feira. Mas se vocês lembram, preparei o jogo do Londrina para o Matheus Alessandro? Depois daquele jogo do Londrina, e um jogo depois, ele não foi mais convocado. Mas vem fazendo treinamentos excepcionais, com uma vontade louca. Falei que ele ia ter que fechar o lado, porque tínhamos mais atacantes no Avaí. Mas ele foi muito bem, o gol não sei se ele empurrou. Mas é um jogador que entrou porque tem merecido.
Sobre a volta de Wendel ao time titular, Abel comentou:
“Wendel se comportou muito bem. Pena que pegou o terceiro amarelo, mas a gente já tem a volta do Douglas. Mais uma vez o Richard foi muito bem. Você passa o jogo sem sofrer gols e voltamos a vencer. Gosto muito de algumas frases. Disse para eles hoje que futebol é muito parecido com a vida, e um dos grandes lances da vida é quando você levanta. O segundo grande lance é quando você lembra do primeiro. Tem que levantar sempre. E a gente usa isso. Estávamos na cama tentando levantar e nos perguntávamos: que virose é essa? É claro que sai um peso. O emocional vai estar muito mais leve no próximo jogo e era isso o que estávamos precisando.
Texto: Comunicação/FFCFotos: Lucas Merçon